A possibilidade de consultar o Volp pelo site é fundamental para acelerar a difusão das novas regras. O que temos lá é a 4ª edição. Esperamos... solicitamos... reivindicamos que a 5ª edição esteja disponível quanto antes!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Uma pergunta incômoda
A possibilidade de consultar o Volp pelo site é fundamental para acelerar a difusão das novas regras. O que temos lá é a 4ª edição. Esperamos... solicitamos... reivindicamos que a 5ª edição esteja disponível quanto antes!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Notícias de Goiás
terça-feira, 28 de abril de 2009
Centésima postagem
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Portugal em busca da decisão
"Estamos a identificar todas as tarefas, dado que, uma vez em vigor, haverá um prazo de aplicação e adaptação de vários anos [...]. Estamos a fazer um programa para tudo o que há a fazer até lá, ao nível do ensino, dos meios de comunicação social, dos livros, para que tudo seja feito sem rupturas, com grande tranquilidade e com grande liberdade e integração de toda a gente." (Correio da Manhã, 26 de abril de 2009)
Rupturas haverá, independentemente do planejamento. Continuará havendo resistências, sr. ministro! Na busca de uma decisão que viabilize o Novo Acordo em Portugal (decisão vital para que ele se viabilize em toda a comunidade lusófona), só esta declaração já incomodará a muitas pessoas naquele país.
sábado, 25 de abril de 2009
Breve história da ortografia
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Boas notícias de Portugal e inspiração para mais iniciativas brasileiras
Público-alvo: Todas as pessoas que, por questões profissionais, possam ter responsabilidades linguísticas acrescidas, como sejam elementos de estruturas editoriais (editores, assistentes, coordenadores), profissionais da tradução e da revisão, jornalistas, professores…
No decorrer da ação, poderá ser contemplada a presença de "convidados" em algumas das sessões, tendo em conta a clarificação que a experiência profissional/linguística destes poderá trazer para as temáticas abordadas.
Objetivos gerais:
1. Dar a conhecer aos formandos, de forma sucinta, o essencial das reformas ortográficas levadas a cabo a partir de 1911 e durante todo o século xx;
2. Dotar os formandos de conhecimentos que lhes permitam diferenciar a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira de 1945 do Novo Acordo de 1990;
3. Levar os formandos a apreenderem as modificações e alterações trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico de 1990.
Objetivos específicos:
1. Desenvolver competências linguísticas, de modo a exercitar a prática na Nova Ortografia;
2. Explorar a nova grafia das palavras conforme o Acordo Ortográfico de 1990;
3. Aplicar exercícios diversificados, com o intuito de exercitar as novas mudanças na grafia das palavras;
4. Analisar documentos e textos tendo em vista a prática da Nova Ortografia.
Programa da ação:
1. Breve notícia histórica sobre as reformas ortográficas da Língua Portuguesa de 1911 a 1990.
2. Atualidade e pertinência do Novo Acordo Ortográfico de 1990.
3. Características gerais do mesmo Acordo.
4. Novo Alfabeto da Língua Portuguesa.
5. Uso de maiúsculas e minúsculas.
6. Supressão gráfica de consoantes mudas ou não articuladas.
7. Mudanças na acentuação gráfica.
8. Alterações relativas à hifenização.
9. Ocorrência de duplas grafias.
10. Características específicas da Nova Ortografia, segundo a norma culta luso-afro-asiática.
11. Características específicas da Nova Ortografia, segundo a norma culta brasileira.
12. Sinopse final.
Duração: 18 horas lectivas.
N.º de sessões: 6.
Datas: 28 e 30 de abril, 5, 7, 12 e 14 de maio de 2009.
Horário:18h30-21h30.
Propina: 225,00 €
Para se inscrever, por favor envie CV (com a referência: Acordo Ortográfico) para: formacao@booktailors.com.
A formação decorrerá no Bookoffice ‒ Rua Nova do Almada, n.º 59, 3.º, Lisboa.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Surpresa ortográfica
Pois é. É isso mesmo. Uma dessas surpresas atingiu a locução que fecha o parágrafo acima, antes sem hífen, agora hifenizada.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Mäd hortográphico
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A Folha Universal concorda com o Acordo
Aliás, afora o aspecto linguístico, vale a pena ler a publicação para analisar como funciona um meio de comunicação a serviço de uma causa religiosa... ou empresarial, não sei ao certo.
Uma das ideias de fundo é mostrar os problemas pessoais e coletivos, as tragédias, as desgraças como sinal da ausência de Deus na vida social. Logo, o jornal ajuda a pregação e o proselitismo. Quem me deu um exemplar gratuitamente foi uma senhora abnegada, missionária do bispo, ontem, em pleno domingo.
domingo, 19 de abril de 2009
Labirinto ortográfico
sábado, 18 de abril de 2009
Jornal e educação
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Pasquale e o Acordo
Na Folha de S.Paulo de ontem, por exemplo, no artigo "Diário da reforma ortográfica", Pasquale refere-se à "imposição" da reforma (que reforma propriamente não chega a ser), e, de modo radical, afirma que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, lançado há pouco, "atropelou" o já previsto vocabulário comum, do qual deverão participar todos os países da comunidade lusófona.
Não deixa de ter razão o ilustre professor. Mas é preocupante sentir Pasquale torcendo para que Portugal não implemente o Acordo, o que inibiria a adesão plena dos demais países, sobretudo os africanos, e nos conduziria talvez à estranha situação de um acordo com um só signatário: o Brasil.
Torcer contra não é a melhor atitude. O Volp, na realidade, pode servir como primeiro passo para o vocabulário comum que, pelo andar da carruagem, virá à luz apenas em 2012, ou em 2014, ou depois.
Podemos "discordar com" (inusitada formulação que ouvi outro dia na rua, vox populi...), ou seja, podemos fazer críticas mas ao mesmo tempo trabalhar ao lado, colaborar para que o Acordo, apesar de suas falhas, não termine em águas de bacalhau...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
O Acordo no Rio de Janeiro
Jornal do Brasil:
A propósito, desde o dia 7 de fevereiro, o Jornal do Brasil, que inicialmente não deu muita importância ao Acordo Ortográfico, passou a adotar as novas regras.
Embora com atraso, fez o certo, acompanhando a tendência dos grandes jornais. Compreende-se que os pequenos ainda hesitem, mas é inconcebível que um meio de comunicação tão tradicional e importante como o JB se mantivesse à margem.
O Globo:
E O Dia, infelizmente, acerta e erra na mesma pequena notícia:
terça-feira, 14 de abril de 2009
O futuro do Acordo
Dispersão pode ser vista como fragmentação (coisa má) ou expansão (coisa boa). Aliás, foi graças ao movimento expansionista de Portugal, em outros tempos, que se fala a língua portuguesa em pontos tão distantes entre si, a exemplo do que aconteceu com o inglês e o espanhol.
O futuro do Acordo, sua realização melhor possível, dependerá ainda de muitos acertos. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa publicado há pouco não é, a rigor, da língua portuguesa, mas da língua portuguesa do ponto de vista brasileiro à luz do Novo Acordo.
Um exemplo. A unidade monetária de Angola é "cuanza", "kuanza" ou "kwanza"? O Volp nada diz porque não é de sua alçada resolver esse trilema, embora o Houaiss registre as três possibilidades. Mas tem mais. O nome do maior rio angolano, que foi adotado para designar a moeda desse país, além daquelas três grafias pode ser escrito também "Quanza" e "Coanza".
A julgar pelas imagens abaixo, "kwanza" é o nome oficial para a unidade monetária de Angola... mas esse é o típico problema que cabe aos angolanos resolverem numa discussão interna ao país e, num segundo momento, no âmbito da comunidade lusófona.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Dupla grafia
Podemos escrever "característica" ou "caraterística", "céptico" ou "cético", "conjectura" ou "conjetura", "aspecto" ou "aspeto", "corrupto" ou "corruto"...
Parece estranho ao olhar e ao ouvido, mas pelo menos ficarão tranquilos os que temiam perder alguma coisa, particularmente os portugueses no que diz respeito a "facto", que poderá ser escrito assim (a Base IV do Acordo prevê e permite) ou "fato".
domingo, 12 de abril de 2009
Cada um com seus problemas...
O chargista português Antero Valério nos faz perceber que o fim do acento circunflexo em "dêem", "crêem" e "vêem" (agora "deem", "creem" e "veem") provoca perplexidade entre os lusitanos, alterando, ao que parece, a pronúncia desses verbos.
Não é problema nosso... mas é. Enquanto só olharmos para as "dificuldades brasileiras" em aprender as novas regras ortográficas, o Acordo poderá ser apenas um pretexto para a desunião...
sábado, 11 de abril de 2009
Esmiuçando o Acordo
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Nos bastidores do Acordo...
quarta-feira, 8 de abril de 2009
A quem afeta o Acordo?
Os recém-alfabetizados amanhecem para o Acordo.
Os semialfabetizados nem desconfiam que eram "semi-alfabetizados" antes do Acordo.
Os analfabetos funcionais não veem função alguma no Acordo.
Os alfabetizados vão, pouco a pouco, descobrindo o Acordo.
Os alfabetizados escolarizados estudam e divulgam o Acordo.
Os superalfabetizados já começam a sonhar com um novo Acordo...
terça-feira, 7 de abril de 2009
Notícias (desencontradas) de Portugal
Acordo Ortográfico: Ministérios não se entendem sobre entrada em vigor
O ministério da Cultura fala em maio mas o da Educação diz que não entrará em vigor antes de ano e meio. O novo acordo ortográfico tem dado que falar em Portugal e ninguém parece entender-se.
Como anunciámos na edição passada a data de 5 de maio era apontada como uma possibilidade para a entrada em vigor do novo acordo ortográfico. Isto apesar do Ministério da Educação já ter deixado a garantia de que o Acordo Ortográfico, mesmo depois de estar inicialmente prevista para o ano letivo de 2009/2010, não entrará em vigor, em Portugal, antes de ano e meio.
No Parlamento, o secretário de Estado adjunto e da Educação já fez saber que não existe um calendário previsto para a introdução das novas regras. Jorge Pedreira frisou que vai existir um período de transição que as escolas vão usar. Entretanto, os professores estão apreensivos e expectantes quanto à inexistência de uma data concreta para a aplicação nas escolas do Acordo Ortográfico em vigor desde o início do ano. Refira-se que no Brasil, as escolas já estão a preparar a aplicação do novo Acordo Ortográfico, disponibilizando aos professores ações de formação sobre as novas regras.
O Novo Acordo implica a mudança em 1,6 por cento dos vocábulos portugueses mas a verdade é que as dúvidas têm surgido de dia para dia. No Brasil as novas regras já estão a ser adotadas de forma voluntária em alguns sítios, embora a obrigatoriedade só aconteça em 2012, sendo que até lá as duas ortografias serão aceites. Em Portugal 2014 é a meta para a uniformização gráfica da língua.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Dona Jiboia
mas aqui não transcrevo, porque o texto da matéria está escrito de maneira muito sofrível... Vale, no entanto, indicar a reportagem, pela iniciativa de divulgar o livro em questão.
Refere-se ao livro Dona Jiboia e a alcateia. Na apresentação, a escritora Júlia Fernandes Heimann explica que uma palestra ministrada por um professor de língua portuguesa sobre o Novo Acordo estimulou-a a pesquisar o assunto.
domingo, 5 de abril de 2009
Fiéis ao Acordo
A palavra "fiéis" continua acentuada. Provavelmente quem escreveu o título desta matéria (publicada ontem, dia 4) confundiu-se, pensando que o ditongo aberto "ei" deveria perder o acento, como acontece em "ideia", "ureia", etc.
O curioso é que na legenda da foto lemos "fiéis", palavra oxítona, o que a exclui da regra que alterou as paroxítonas citadas acima. Em letras maiores, "fieis" sem acento rouba a cena...
sexta-feira, 3 de abril de 2009
— Água!
Outro caso. Num curso que ministrei sobre o Acordo, para professores de uma cidade do interior de São Paulo, pedi à plateia que enumerasse em voz alta algumas palavras que perderam o trema. Um disse: "linguiça"! Alguém no fundão continuou: "sequestro"! E de repente uma voz mais à frente: "água"!
(Essa resposta lembrou-me o tempo em que eu jogava Batalha Naval...)
A realidade é que nem todos os professores estão preparados para ensinar as novas regras. E por isso é necessário parabenizar toda e qualquer iniciativa que contribua para melhorar essa situação.
Por exemplo, fiquei sabendo que no final de março, em Araçatuba (SP), os professores de toda a rede municipal assistiram a palestras sobre o tema. Os eventos ocorreram no auditório do Centro Universitário UniToledo, e o palestrante foi o escritor Hélio Consolaro, atual secretário municipal de Cultura, entusiasta da leitura e da literatura naquela região, que conheci pessoalmente em 2004, numa sessão da Academia Araçatubense de Letras.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Encontro ortográfico
Uma palestra-debate de duas horas sobre as novas regras e o modo como vêm sendo apreendidas. Começará às 19h30.
Luiz Costa é jornalista, editor da Revista Língua Portuguesa e doutorando em Educação pela USP. João Jonas é professor da Escola Móbile, do Colégio Rio Branco e das Oficinas Pedagógicas da Editora Segmento.